Catherine Besch Tudela de Azevedo Zúquete

n: 9 Abril 1969

Familia: Christoph L'Abbé

o responsável por este sítio agradece quaisquer outras indicações sobre este indivíduo que podem ser enviadas para o nome referido no "pé de página"

Chloé Méyere da Silveira Zúquete

n: 21 Novembro 1995
o responsável por este sítio agradece quaisquer outras indicações sobre este indivíduo que podem ser enviadas para o nome referido no "pé de página"

Cipriana Lúcia de Oliveira Zúquete

n: 9 Fevereiro 1821, f: 9 Abril 1884
  • Nascimento: 9 Fevereiro 1821; Sé, Leiria, Leiria; (ADLeiria, Baptismos, Sé de Leiria, fl. 282 e 282v
  • Baptism: 18 Fevereiro 1821; Sé, Sé, Leiria, Leiria; No registo de Baptismo o padre registou-a como Sipriana (ADLeiria, Baptismos, Sé de Leiria, fl. 282 e 282v)
  • Casamento: 16 Novembro 1854; S. Julião, Figueira da Foz, Figueira da Foz; Foram testemunhas seus rmãos Francisco de Oliveira "Ruquete" (sic), António de Oliveira "Ruquete" (sic) e Balbina Albertina que, muito provalvelmente, se trata de Belmira Albertina que, à data, já seria mulher de Francisco mas não é referida como tal. (AUCoimbra, Casamentos, Soure Soure, fl. 101v); Casado(a) com=José Ferreira Simões1
  • Falecimento: 9 Abril 1884; Leiria, Leiria

Familia: José Ferreira Simões n: 10 Mai 1827, f: a 1884

Citações

  1. Fonte deconhecida cd.
o responsável por este sítio agradece quaisquer outras indicações sobre este indivíduo que podem ser enviadas para o nome referido no "pé de página"

Clara Ventura da Cruz Marnoto Zúquete

n: 24 Outubro 1968
o responsável por este sítio agradece quaisquer outras indicações sobre este indivíduo que podem ser enviadas para o nome referido no "pé de página"

Arq. Diogo Gamboa Zúquete

n: 16 Julho 1962
o responsável por este sítio agradece quaisquer outras indicações sobre este indivíduo que podem ser enviadas para o nome referido no "pé de página"

Eng. Eduardo Maria Rato Martins Zúquete

n: 3 Abril 1935, f: 20 Maio 2024
  • Nota: Eduardo Maria Rato Martins Zúquete nasceu a 3 de abril de 1935, em casa de seus pais em Campo de Ourique, Lisboa, e faleceu a 20 de maio de 2024, em consequência de complicações respiratórias pós-operatórias. Segundo o próprio, nasceu no mesmo dia da Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, da qual o seu pai, Afonso Eduardo Martins Zúquete, um leiriense nascido circunstancialmente no Porto, era diretor. Sua mãe era Maria Amélia Telo Rato Martins Zúquete, nascida em Lagos. Praticamente 4 anos mais tarde, em 1 de agosto de 1939, nasceu o seu único irmão, José Telo Rato Martins Zúquete.
    Durante os primeiros estudos, entre 1941 e 1945, foi realizando a escola primária alternando entre Lisboa e Lagos. Estes anos passados em Lagos, vivendo com o seu avô, o Coronel Raul Telo Rato, e com seu tio, também Raul Rato, foram particularmente enriquecedores para a sua infância. Durante este período atribulado da Segunda Grande Guerra, o seu avô ouvia regularmente as emissões da BBC pela rádio, partilhava com ele as estratégias militares que se iam desenrolando, incutindo-lhe desde essa tenra idade um especial interesse e conhecimento das várias facetas dessa guerra, que foi enriquecendo e consolidando ao longo da vida com uma vasta biblioteca variada sobre o tema. Também nessa altura teve a oportunidade de conhecer melhor o ramo lacobrigense da família.
    Em 1945, com 10 anos, ingressou no Colégio Militar (CM), onde realizou os seus estudos até concluir o sétimo ano, em 1952. No CM foi Comandante de Batalhão, o posto mais elevado na hierarquia que um aluno pode assumir. Segundo [PL23], comandou o Batalhão Colegial no funeral da Rainha Dona Amélia, em novembro de 1951. Há data do seu falecimento, em 20 maio de 2024, era o vice-decano dos Comandantes de Batalhão vivos. No CM fez amigos para toda a vida, tanto do seu curso como de vários outros, e sempre manteve uma ligação de proximidade ao CM, em particular através da Associação de Antigos Alunos do Colégio Militar (AAACM) e de encontros vários, como o de Comandantes de Batalhão. Também sobre a sua vivência no CM deixou alguns testemunhos escritos, como [EZ78a, EZ81, EZ90a, EZ90b, EZ90c, EZ90d, EZ91a, EZ91b, EZ91c, EZ96, EZ97a, EZ00, EZ01a, EZ01b, EZ01c, EZ07, EZ08, EZ09, EZ14]. Segundo [JA18] terá afirmado, acerca da divisa do CM, "Um por Todos Todos por Um", "Um por todos é sacrifício, todos por um é solidariedade, mas em conjunto são muito mais do que isso: definem um estilo de vida, uma maneira de estar no mundo que me parece ser de difícil explicação. Nem a personalidade individual é agredida, nem é descurado ou atraiçoado o espírito de Corpo".
    Em 1952 ingressou na Escola do Exército ao mesmo tempo que iniciava o curso de Engenharia Civil no Instituto Superior Técnico, tendo começado por realizar os Preparatórios na Faculdade de Ciências de Lisboa. Em outubro de 1957 abandonou a Escola do Exército, por não pretender seguir a carreira militar, e terminou a Licenciatura em Engenharia Civil em 1959, após diversos estágios escolares na MAGUE (Alverca), no Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC, Lisboa), nas Construções do Barlavento, Lda. (Lagos) e na Degrémont-Acfi (Suresnes, Seine-et-Oise, França).
    Entre 1958 e 1959 prestou serviço militar obrigatório como aspirante a oficial miliciano de Transmissões no Regimento de Engenharia 1, em Lisboa, e em 1959 frequentou o curso de Segurança de Transmissões, em Tancos.
    Entre setembro de 1959 e abril de 1960 trabalhou na SETAL (Sociedade de Estudos e Tratamento de Águas, Lda.), após o que criou, em abril de 1960, com um grupo de amigos, em Lagos, a empresa Construções do Barlavento, Lda., na qual colaborou com o arquiteto José Veloso, autor do Bairro da Meia Praia, em Lagos, tornado célebre pela música "Índios da Meia Praia", de Zeca Afonso, e João Cutileiro, o escultor famoso pelas suas obras em mármore.
    Em agosto de 1961, por força de um novo período de serviço militar obrigatório, vendeu a sua quota na empresa e esteve até fevereiro de 1962 em Tancos, como alferes miliciano de Transmissões no Batalhão de Transmissões 3, e depois até setembro de 1962 como tenente miliciano de Transmissões no Colégio Militar, onde lecionou.
    Em setembro de 1962 entrou para o LNEC, em Lisboa, onde iria estar até junho de 1969, mas não de forma continuada, devido a nova mobilização.
    Em 1963 conhece Maria Margarida Ventura da Cruz Marnôto, há época programadora no computador do LNEC, com a qual contrai matrimónio a 12 de dezembro de 1963, na Parede, em Lisboa. Desse casamento resultariam 3 filhos, Pedro (1964), André (1965) e Clara (1968).
    Durante a sua permanência no LNEC participou na equipa de projeto para a Nova Sé de Bragança, coordenada pelos arquitetos Luís Gonçalo Vassalo Rosa e Francisco Figueira, constituída igualmente pelo escultor António Alfredo e pelo consultor litúrgico padre Albino Cleto, alcançando o 1º prémio no respetivo concurso (1964) [SIPA]. As obras deste deste edifício somente começaram em 1988 e a Nova Sé de Bragança foi inaugurada a 7 de outubro de 2001.
    Adicionalmente, pertenceu ao Grupo de Investigação Operacional do LNEC, que secretariou de 1964 a 1966, e em 1969 frequentou um curso sobre Teoria de Grafos Aplicada à Indústria de Eletricidade. O tema da Investigação Operacional estará, daí em diante, presente em todo o seu percurso profissional futuro, tanto na área da formação (enquanto aluno e docente) como na sua componente profissional na área dos transportes, muito em particular na ferrovia. Nesta área, prosseguiu sobretudo um processo autodidata, tendo seguido a escola francesa, segundo o Prof. Carlos Ferreira, docente de Investigação Operacional na Universidade de Aveiro, a quem doou em vida os seus livros na área.
    Do trabalho realizado no LNEC resultou uma publicação técnica relacionada com um tema que sempre o fascinou: o acesso rápido a informação minimalista útil [RGEZ64]. Antevendo a importância da informática nesta área, na altura ainda incipiente, fez um curso sobre programação com Autocode para um computador Elliott.
    Tal como referido, o seu percurso no LNEC não foi contínuo.
    Desta forma, em 1966 frequenta o curso de Comandante de Companhia, em Tancos, e em outubro desse ano, é destacado para uma comissão em Nampula, Moçambique, como capitão miliciano de Engenharia no Batalhão de Engenharia 2. Aí comandou a 2ª Companhia de Construções, dirigiu o Serviço de Obras, tendo ainda, no final da comissão, ocupado o lugar de 2º comandante do Batalhão.
    Embora com algum perigo, devido ao contexto de guerra inerente, essa comissão foi de uma enorme riqueza em experiências do ponto de vista pessoal e humanitário, algumas das quais deixou escritas em artigos publicados muito mais tarde no Jornal do Exército.
    Terminada a comissão em Moçambique em Novembro de 1968, mantém-se no LNEC até junho de 1969.
    Em julho desse mesmo ano, ingressa nos Caminhos de Ferro Portugueses, E.P. (CP), onde permanecerá até a reforma em maio de 2000.
    Na CP esteve majoritariamente ligado às áreas de planeamento e exploração, tendo assumido os cargos de Técnico do Departamento de Organização e Planeamento (julho de 1969), Chefe do Serviço de Programação Geral (abril de 1970), Chefe do Serviço de Estudos de Produção (março de 1971), Chefe do Serviço de Planeamento de Transportes (novembro de 1974), Diretor-Adjunto de Exploração (setembro de 1975) e Diretor do Gabinete do Plano Diretor (1977).
    O seu percurso profissional na CP foi diversas vezes interrompido por diversas comissões de serviço, tanto em cargos governamentais, como em empresas públicas.
    Entre maio e novembro de 1974 foi Assessor do Secretário de Estado dos Transportes e Comunicações dos I e II Governos Provisórios, Manuel Ferreira Lima. Nesse período foi Vogal da 1ª Comissão Interministerial de Estudo do Horário Nacional de Trabalho, representando o Ministério do Equipamento Social e do Ambiente, ao qual a Secretaria de estado dos Transportes e Comunicações pertencia.
    De abril a agosto de 1975 foi Subsecretário de Estado dos Transportes do IV Governo Provisório, sendo António Machado Rodrigues o Secretário de Estado dos Transportes e Comunicações.
    Durante 1975 participou, como representante da CP, na equipa liderada pela Doutora Leonor Coutinho Pereira dos Santos para a criação do passe intermodal que ficou conhecido como "passe social" (Portaria nº 783-A/75, de 30 de dezembro), um mecanismo de promoção do uso do transporte público com o qual estava totalmente de acordo, apesar de não concordar com o nome dado.
    De abril de 1979 a março de 1980 foi Diretor-Geral do Equipamento Escolar do Ministério da Educação e Investigação Científica, um período de tempo que abarcou o IV, V e VI Governos Constitucionais.
    A sua experiência na gestão das construções militares na zona norte de Moçambique foi decerto a principal razão para a escolha.
    A 20 de julho de 1981, ocorre o falecimento inesperado de seu pai, na Praia da Luz, Lagos.
    De volta à CP, mantém a atividade relacionada com a análise da sua exploração baseada em ferramentas matemáticas e inicia uma interação de alguns anos com a APDIO (Associação Portuguesa de Investigação Operacional), fundada em 1978. Participou com uma comunicação no 1º Congresso Nacional da APDIO sobre “Investigação Operacional e Suas Aplicações à Gestão" [EZ82] e fez parte, de março de 1982 até julho de 1984, da comissão editorial da revista da APDIO (Vol. 2, Vol. 3 e Vol. 4/nº 1), sempre em nome da CP. Em 1992 apresentou mais uma comunicação no 5º Congresso Nacional da APDIO [EZ92].
    Em 1981 ingressa no recém-criado Mestrado em Investigação Operacional e Engenharia de Sistemas, no IST, concluindo em setembro de 1984 com uma dissertação intitulada "Algumas Contribuições para o Estudo de Estações Terminais de Vias Duplas".
    Desse trabalho foi realizada uma comunicação num fórum internacional [EZ85].
    A 27 de maio de 1986, ocorre o falecimento de sua mãe, em Lisboa. De maio de 1986 a agosto de 1987 foi Assessor do Secretário de Estado dos Transportes Interiores do X Governo Constitucional, Gonçalo Sequeira Braga. Neste período, pertenceu ao grupo de trabalho que em 1986 preparou o Anteprojecto da Lei de Bases dos Transportes Terrestres, que esteve na origem da Lei nº 10/90, de 17 de março de 1990. Também em 1986, estudou e organizou o plano de remodelação integral do horário de serviço da empresa Transtejo, E.P.
    Em novembro de 1986 tem lugar um congresso da Ordem dos Engenheiros, da qual Eduardo Zúquete era membro, sob o lema "A Engenharia Portuguesa e a Integração na CEE". Segundo [OE], "foram quatro dias de trabalho intenso, que contaram com a participação de mais de 1200 profissionais que produziram cerca de 125 comunicações sobre as diferentes temáticas que constavam no programa deste congresso". Nesse encontro apresentou duas comunicações [EZ86a,EZ86b].
    De agosto de 1987 a janeiro de 1990 foi Chefe de Gabinete do Ministro do Planeamento e Administração do Território do XI Governo Constitucional, Luís Valente de Oliveira. A escolha para este último cargo esteve claramente associada ao contacto prévio com o ministro quando o mesmo foi Ministro da Educação e Investigação Científica no IV Governo Constitucional.
    De maio de 1990 a março de 1991 foi Assessor do Secretário de Estado das Obras Públicas do XI e XII Governos Constitucionais, Álvaro Magalhães, e de março de 1991 a dezembro de 1992 foi Vogal da Comissão Instaladora do GATTEL (Gabinete da Travessia do Tejo em Lisboa), em representação do Ministério do Planeamento e Administração do Território.
    Em janeiro de 1993 abraçou uma nova atividade ligada aos transportes, mas agora rodoviários, a de Vice-Presidente da Junta Autónoma de Estradas (JAE), entretanto extinta, onde permaneceu até dezembro de 1994. Na JAE teve a seu cargo o pelouro da manutenção, uma área que sempre o entusiasmou. Uma das "obras” relevantes que deixou, entre muitas, foi um conjunto de intervenções de pouca monta, mas muito impacto na experiência final de condução, no troço da estrada N120 que atravessa a Serra de Espinhaço de Cão, que tão bem conhecia.
    Neste cargo, reencontrou-se com parte do seu legado familiar, uma vez que o seu avô paterno, Afonso Veríssimo Zúquete (que faleceu pouco depois do seu nascimento, a 26 de fevereiro de 1936), também tinha ingressado na JAE como engenheiro-secretário em julho de 1927, passando a diretor dos Serviços de Conservação em outubro de 1929. Era dado adquirido, a nível familiar, que o sinal de trânsito com 3 curvas e contra-curvas, branco bordejado a preto e com as curvas, que se assemelham a um Z, também a preto, tinha sido criado pelo seu avô para poupar sinalização redundante e era vulgarmente conhecido como o Zúquete, Zúquete, Zúquete.
    No seguimento de uma colaboração com o Instituto de Defesa Nacional (IDN) que teve início em 1978 [EZ78b], frequentou um curso de Defesa Nacional no IDN, que terminou em 1996. Um exemplo dessa colaboração é a publicação [EZ97], realizada após este mesmo curso.
    Em dezembro de 1996 ingressa na Proteção Civil, assumindo o cargo de Subinspetor-Geral da Proteção Civil, que exerce até janeiro de 1998.
    De fevereiro de 1998 até maio de 2000, data em que passou à situação de reforma, representou a Autoridade de Segurança da Exploração do Metropolitano de Lisboa, E.P.
    Paralelamente a toda esta variada atividade profissional, manteve durante vários anos, outra profissão, a de professor. A lista de colaborações nesta linha é significativa:
    Monitor de cursos sobre Teoria de Grafos e aplicações realizados na Sociedade de Belas Artes (Lisboa), na Faculdade de Arquitetura do Porto e na CP;
    Monitor da área "Transportes" do Curso Superior da Guerra Aérea (Granja do Marquês, 1978);
    Professor da Universidade Livre de março de 1981 a junho de 1985, encarregado da regência da cadeira de Investigação Operacional dos cursos de Gestão (1980/81, 1981/ /82, 1982/83, 1983/84 e 1984/85), de Economia (1981/82, 1982/83, 1983/84 e 1984/85) e de Matemática Aplicada (1982/83);
    Professor adjunto da Academia Militar de outubro de 1982 a julho de 1987 das cadeiras de Investigação Operacional e Probabilidades e Métodos Estatísticos, tendo ainda regido a cadeira de Transportes do curso de Engenharia Militar desde 1982 até 1997, data em que a mesma cadeira passou a ser lecionada no IST;
    Professor da Academia Militar, de setembro de 1997 a setembro de 1998, encarregado da regência das cadeiras de Investigação Operacional I e II;
    Professor da Universidade Lusíada de outubro de 1985 a julho de 1986, encarregado da regência da cadeira de Investigação Operacional II;
    Professor da Escola Superior de Gestão e Ciências do Trabalho do Instituto Superior de Línguas e Administração de outubro de 1985 a julho de 1987, encarregado da regência da cadeira de Investigação Operacional dos cursos de Gestão (1985/86 e 1986/87) e de Informática de Gestão (1986/87);
    Professor da Universidade Internacional de outubro de 1986 a julho de 1987, encarregado da regência da cadeira de Investigação Operacional do curso de Gestão de Empresas;
    Regente, desde o ano letivo 1996/97 até dezembro de 2005, da cadeira de Planeamento de Transportes II, da licenciatura em Engenharia Civil do ISEL;
    Monitor da área "Decisão" do Curso Superior de Comando e Direção do IAEM (Instituto de Altos Estudos Militares, Pedrouços, 1997);
    Monitor do módulo "Redes e Grafos" do II ao XIII Mestrados em Investigação Operacional e Engenharia de Sistemas do IST (1983/84, 1985/86, 1987/88, 1989/90, 1991/92, 1993/94, 1994/95, 1996/97, 1998/99, 2000/01, 2002/03 e 2004/05);
    Monitor da área "Investigação Operacional" do Curso de Técnica de Estado Maior do IAEM (Pedrouços, 1984, 1985 e 1986);
    Monitor do módulo "Matemática dos Transportes" do Curso de Gestão de Transportes realizado em 1987 na Universidade Internacional;
    Monitor do módulo "Transportes" nos Cursos de Defesa Nacional 1993/94, 1994/95 e 1996/97, realizados no IDN (Lisboa e Porto, 1994, 1995 e 1997).
    Monitor do módulo "Engenharia dos Transportes" na Pós-Graduação em Engenharia Ferroviária, edições I, II, III e IV da Faculdade de Engenharia da Universidade Católica Portuguesa (outonos de 2002, 2003, 2004 e 2006);
    Monitor do Curso Pós-graduado de Especialização em Proteção Civil – Riscos Naturais e Tecnológicos, organizado conjuntamente pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e pelo ISEL (Lisboa, 2006);
    Monitor do módulo "Transportes" no Mestrado em Planeamento Territorial realizado na Universidade de Aveiro (Aveiro, 2006).
    Monitor de um curso livre sobre Transportes Terrestres em Portugal na SHIP – Sociedade Histórica da Independência de Portugal (Lisboa, 2009);
    Consultor do Instituto Nacional de Transporte Ferroviário, no domínio da Regulamentação de Segurança, de janeiro de 2001 a abril de 2004.
    Uma vez reformado, abraçou novas atividades, desta feita mais voltadas para o conhecimento da sua família e de famílias próximas.
    Começou, então, em estreita parceria com o seu parente e inestimável amigo, Engenheiro Ricardo Charters de Azevedo, a fazer o levantamento de inúmeras árvores genealógicas, um trabalho de paciência de consulta de livros em inúmeros arquivos. Desse trabalho, e também de um intenso contacto com familiares vivos dessas famílias, resultou uma publicação conjunta [CPZ19] e criou o que “crismou” como os Livros das Famílias, completando os seguintes:
    Livro dos Zúquete;
    Livro dos Azevedo;
    Livro dos Veríssimo;
    Livro dos Telo;
    Livro dos Marnoto;
    Livro dos Labrincha;
    Livro dos Ricoca;
    Livro dos Rato, Pimenta e Formosinho;
    Livro dos Korrodi, C. Guerra e Giffenig.

    Nessa linha de conhecimento da família, organizou vários encontros familiares, a saber:
    Encontro dos Zúquete (21 de maio de 1994, Batalha, e 22 de dezembro de 2018, Leiria);
    Encontro dos Telo (17 de maio de 1997).

    Porém, a sua paixão pela ferrovia e pela coesão territorial não esmoreceu, e continuou a colaborar com diversas entidades e pessoas, através de palestras, artigos de opinião em jornais e revistas nacionais, colaboração na orientação de alunos de pós-graduação [PP12, SS16, ACO21, LS21, IM22, MO23, PG23], artigos científicos [SMZ17, OMZ21, SZM21, OMZ23], aulas convidadas, etc. Nessa atividade foi fulcral a colaboração com o jornalista Carlos Cipriano, do Público, com o qual apenas se encontrou presencialmente apenas uma vez, e com o Engenheiro João Joanaz de Melo, Professor Associado com Agregação do Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.
    Desta última colaboração resultou uma proposta para integrar, como membro colaborador, o CENSE (Centro de Investigação em Ambiente e Sustentabilidade da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa), que foi aprovada por unanimidade em 29 de fevereiro de 2024, acompanhada por uma salva de palmas em homenagem à sua idade, que em nada impedia a sua dedicação e empenho, e que muito o comoveu.
    Em 29 de julho de 2022 participou num colóquio com o tema "100 Anos da Chegada do Comboio a Lagos ¯ passado, presente e futuro", promovido no âmbito das Comemorações do Centenário da Chegada do Comboio a Lagos [CL22]. Na sua comunicação expôs uma linha doutrinária que considerava o Algarve como similar a uma cidade europeia de média dimensão com um estrutura linear, que só poderia funcionar convenientemente se fosse apetrechada com um serviço ferroviário entre extremos com alta frequência e sobre uma via dupla eletrificada.
    Uma outra faceta, mais privada, e que também evidencia a sua curiosidade e vontade de aprender que sempre teve, era o interesse pelos passeios de barco. Nos anos 60 adquiriu um motor Seagull de coluna alta que usou no dory dos sogros (Maçarico II), e com o mesmo levou a família nos anos 60 e 70 em inúmeros passeios pela Ria de Aveiro. Partindo da Costa Nova, chegámos a um ponto a sul tão perto de Mira que já não permitia a navegação, e onde a água, pela inexistência de marés, era quase doce. Para o lado norte, fomos até à Ilha do Reboxo, no Canal dos Bacalhoeiros, através do entretanto desaparecido canal que partia da Ponte da Cambeia, junto ao Jardim Oudinot. Mais tarde, nos anos 90, num outro barco que entretanto adquiriu, subiu vários dos rios do sul do país, como o Guadiana, o Mira, e o Arade e a sua ribeira de Odelouca. Em 2004 obteve a carta de Patrão Local.
    Por último, importa referir que, ao longo de toda a vida, procurou sempre o ótimo, a solução mais adequada, e muitas vezes simultaneamente a mais barata, e nunca o fausto, ou a obra pela obra, ou o espavento, ou o consumismo.
    Educou os seus filhos segundo os valores que lhe tinham sido incutidos pela família e pelo Colégio Militar, proporcionando-lhes o que era verdadeiramente fundamental e importante na vida.
    Sempre que foi possível, fez questão de mostrar aos seus filhos a riqueza e variedade do nosso país, levando-os a conhecer Portugal de norte a sul, fazendo praticamente todas as linhas ferroviárias que existiam à época, mostrando-lhes lugares verdadeiramente maravilhosos.
    O seu humor incomparável, as expressões verdadeiramente únicas que utilizava, marcaram amigos, familiares, e mesmo amigos de familiares que nunca o conheceram, mas que carinhosamente as batizaram como “o humor Zúquete”.
    Viveu sempre de forma modesta, recuperando o património que herdou na medida do possível, estimando o legado que lhe foi deixado, com o propósito de o deixar ainda melhor para os seus filhos.
    O seu gosto e amizade levou-o a ajudar muitos amigos a recuperarem igualmente os seus patrimónios, através de projetos que lhes facultou, sempre pro bono.
    * * *
    [ACO21] Ana Catarina Oliveira, "Integração de Aeroportos na Rede Ferroviária – Caso de estudo do Aeroporto de Beja", Dissertação de Mestrado, FCT/UNL, julho de 2023
    [CL22] Correio de Lagos, "Colóquio vai recordar o passado e debater o presente e o futuro da ferrovia", 2022, https://correiodelagos.com/cultura/coloquio-vai-recordar-o-passado-e-debater-o-presente-e-o-futuro-da-ferrovia/
    [CPZ19] Ricardo Charters-d’Azevedo, João Pereira, Eduardo Zúquete, “Capitão Jerónimo de Azevedo e os seus descendentes”, hora de Ler, 2019
    [EZ78a] Eduardo Martins Zúquete, "As tradições do Colégio Militar", ZacatraZ, 50, 1978
    [EZ78b] Eduardo Martins Zúquete, "Alguns Aspectos e Problemas do Planeamento de Transportes", Nação e Defesa, nº 7, 1978
    [EZ81] Eduardo Martins Zúquete, "Seminário: Colégio Militar/Bicentenário - Dos claustros para o Futuro", ZacatraZ, 66, 1981
    [EZ82] Eduardo Zúquete, "Análise e dimensionamento de um serviço suburbano ferroviário", 1o Congresso da APDIO, 1982, http://apdio.pt/documents/10180/15407/IOvol2nEspecial_1982.pdf
    [EZ85] Eduardo Martins Zúquete, "Conceito de Tulipa e sua Utilização no Estudo de Estações Terminais de Via Dupla", Primer Encuentro Hispano-luso de I. O., 1985
    [EZ86a] Eduardo Martins Zúquete, "Reconversão dos Caminhos de Ferro em Tempo de Integração Europeia", Congresso da Ordem dos Engenheiros, 1986
    [EZ86b] Eduardo Martins Zúquete, "Modelos Matriciais para Empresas de Grande Dimensão", Congresso da Ordem dos Engenheiros, 1986
    [EZ90a] Eduardo Martins Zúquete, "Histórias e figuras do meu tempo (continua)", ZacatraZ, 99, 1990
    [EZ90b] Eduardo Martins Zúquete, "Histórias e figuras do meu tempo (continuação)", ZacatraZ, 100, 1990
    [EZ90c] Eduardo Martins Zúquete, "O horário escolar", ZacatraZ, 101, 1990
    [EZ90d] Eduardo Martins Zúquete, "Histórias e figuras do meu tempo", ZacatraZ, 101, 1990
    [EZ91a] Eduardo Martins Zúquete, "Uma breve estatística sobre a associação", ZacatraZ, 102, 1991
    [EZ91b] Eduardo Martins Zúquete, "Temos muito mais do que isso", ZacatraZ, 102, 1991
    [EZ91c] Eduardo Martins Zúquete, "O Colégio Militar em terras de Espanha (9 a 26 Jun 1950)", ZacatraZ, 103, 1991
    [EZ92] Eduardo MArtins Zúquete, "Um Algoritmo Cromático para o Problema das Bandeiras Duplas",5º Congresso Nacional da APDIO, 1992
    [EZ96] Eduardo Martins Zúquete, "Histórias e figuras do meu tempo", ZacatraZ, 124, 1996
    [EZ97a] Eduardo Martins Zúquete, "Matemática e emoção", ZacatraZ, 129, 1997
    [EZ97b] Eduardo Zúquete, "Uma questão de espaços", Nação e Defesa, Ano XXII, nº 81, janeiro-março 1997, https://www.idn.gov.pt/pt/publicacoes/nacao/Documents/NeD081/NeD81.pdf, https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/1580/1/NeD81_EduardoZuquete.pdf
    [EZ00] Eduardo Martins Zúquete, "Coronel tirocinado Manuel Rio de Carvalho (14/1945)", ZacatraZ, 141, 2000
    [EZ01a] Eduardo Martins Zúquete, "Viagem à roda de um quartel", ZacatraZ, 142, 2001
    [EZ01b] Eduardo Martins Zúquete, "A grande parada", ZacatraZ, 143, 2001
    [EZ01c] Eduardo Martins Zúquete, "Alguns reflexos da presente situação do Colégio Militar", ZacatraZ, 145, 2001
    [EZ07] Eduardo Martins Zúquete, "Doutrina, Organização, oportunidade", ZacatraZ, 167, 2007
    [EZ08] Eduardo Martins Zúquete, "Histórias Remotas com Jorges e Cães", ZacatraZ, 172, 2008
    [EZ09] Eduardo Martins Zúquete, "Viagens breves à Caixa da Memória", ZacatraZ, 174, 2009
    [EZ14] Eduardo Martins Zúquete, "Encontro de Comandantes de Batalhão", ZacatraZ, 197, 2014
    [IM22] Inês Magalhães, "Estudo da rede ferroviária da Área Metropolitana de Lisboa", Dissertação de Mestrado, FCT/UNL, maio de 2022
    [JA18] José eusébio Pereira Barata Cordeiro de Araújo, "Editorial", ZacatraZ, 208, 2018, https://issuu.com/aaacm/docs/revista_zacatraz_208
    [LS21] Lora Simeonova, "Ordenamento do serviço ferroviário de passageiros de longo curso em Portugal", Dissertação de Mestrado, FCT/UNL, julho de 2021
    [MO23] Mauro Oliveira, "O estuário do Tejo como auto-estrada fluvial", Dissertação de Mestrado, FCT/UNL, junho de 2023
    [OMZ21] Oliveira, A.C., Melo, J.J., Zúquete, E., "Airport integration in the rail Network: case study Beja airport, Portugal", Johansson, C., Mauerhofer, V. (Eds), Accelerating the progress towards the 2030 SDGs in times of crisis: 27th Annual Conference of the ISDRS (ISDRS 2021), 1021-1033, Mid Sweden University, Östersund, Sweden, 13-15 July 2021, ISBN 978-91-89341-17-3
    [OMZ23] Oliveira, M., Melo, J.J., Zúquete, E., "The Tagus estuary as a fluvial highway", Half-way through Agenda 2030: Assessing the 5Ps of SDGs (people, planet, prosperity, peace and partnership), Proc. 29th annual ISDRS Conference (ISDRS 2023), Kuala Lumpur, Malaysia, 11-13 July 2023, 17 p.
    [PG23] Patrick Gugg, "Oportunidades de expansão da rede ferroviária na AML: um estudo metodológico com base em GIS", Dissertação de Mestrado, FCT/UNL, novembro de 2023
    [PL23] Pedro do Canto Lagido, "O Funeral da Rainha D. Amélia e o Colégio Militar", ZacatraZ, 219, 2023, https://issuu.com/aaacm/docs/revista_zacatraz_219
    [PP12] Pedro Pereira, "As potencialidades e benefícios ambientais da Linha do Oeste", Dissertação de Mestrado, FCT/UNL, novembro de 2012
    [OE] Maria Fernanda Rollo, "Memória do Congresso 86 da Ordem dos Engenheiros (II)", Revista Ingenium N.º 96, Novembro/Dezembro de 2006, https://www.ordemengenheiros.pt/pt/centro-de-informacao/dossiers/historias-da-engenharia/memoria-do-congresso-86-da-ordem-dos-engenheiros-ii/
    [RGEZ64] Ruy Gomes, Eduardo Zúquete, "Informação coordenada sobre produtos cerâmicos para a construção", LNEC, Memória nº 246, pp. 22, 1964
    [SIPA] "Catedral de Bragança / Igreja Catedral de Nossa Senhora Rainha", Sistema de Informação para o Património Arquitetónico, http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=26192
    [SMZ17] Silveira, S., Melo, J.J., Zúquete, E., "Role of railway for a sustainable mobility in Algarve, Portugal", Universidad de los Andes (Eds), Advances in Sustainable Development Research — 23rd International Sustainable Development Research Society Conference (ISDRS 2017), 626-632, Bogotá, Colombia, 14-16 June 2017, ISBN 978-958-774-606-8
    [SS16] Sofia Silveira, "Papel do espaço ferroviário para uma mobilidade sustentável no Algarve, Dissertação de Mestrado, FCT/UNL, novembro de 2016
    [SZM21] Simeonova, L., Zúquete, E., Melo, J.J., "Ordering the inter-city passenger railservice in Portugal", Johansson, C., Mauerhofer, V. (Eds), Accelerating the progress towards the 2030 SDGs in times of crisis: 27th Annual Conference of the ISDRS (ISDRS2021), 1042-1054, Mid Sweden University, Östersund, Sweden, 13-15 July 2021, ISBN 978-91-89341-17-3
  • Nascimento: 3 Abril 1935; Santa Isabel, Lisboa, Lisboa
  • Casamento: 12 Dezembro 1963; Parede, Parede, Cascais; Casado(a) com=Dr.ª Maria Margarida Ventura da Cruz Marnoto
  • Falecimento: 20 Maio 2024; Lisboa
o responsável por este sítio agradece quaisquer outras indicações sobre este indivíduo que podem ser enviadas para o nome referido no "pé de página"

Emília Oliveira Zúquete

n: 17 Abril 1856, f: 12 Fevereiro 1857
  • Nascimento: 17 Abril 1856; Leiria
  • Falecimento: 12 Fevereiro 1857; Sé, Leiria, Leiria; (ADLeiria, Óbitos, Sé de Leiria, fl. 199v)
o responsável por este sítio agradece quaisquer outras indicações sobre este indivíduo que podem ser enviadas para o nome referido no "pé de página"

Francisco de Oliveira Zúquete

n: 13 Julho 1823, f: após 1885

Familia 1: Maria de Sant'Ana [...] f: a 1851

Familia 2: Belmira Albertina de Oliveira Machado

o responsável por este sítio agradece quaisquer outras indicações sobre este indivíduo que podem ser enviadas para o nome referido no "pé de página"

Jacinto de Oliveira Zúquete

n: 26 Novembro 1862, f: 23 Setembro 1939

Familia: Maria Hercília de Figueiredo Gersão n: 24 Out 1862, f: 2 Ago 1935

o responsável por este sítio agradece quaisquer outras indicações sobre este indivíduo que podem ser enviadas para o nome referido no "pé de página"

Dr.ª Joana Gamboa Zúquete

n: 30 Julho 1961
o responsável por este sítio agradece quaisquer outras indicações sobre este indivíduo que podem ser enviadas para o nome referido no "pé de página"

Joana Patacão Zúquete

n: 3 Fevereiro 2001
o responsável por este sítio agradece quaisquer outras indicações sobre este indivíduo que podem ser enviadas para o nome referido no "pé de página"

Joaquim de Oliveira Zúquete

n: 25 Julho 1858, f: 5 Abril 1921

Familia: Claudina Rosa Veríssimo de Azevedo n: 26 Fev 1862, f: 14 Abr 1923

o responsável por este sítio agradece quaisquer outras indicações sobre este indivíduo que podem ser enviadas para o nome referido no "pé de página"

Joaquim de Oliveira Zúquete

n: 22 Outubro 1819, f: 4 Janeiro 1820
o responsável por este sítio agradece quaisquer outras indicações sobre este indivíduo que podem ser enviadas para o nome referido no "pé de página"

Jorge Leitão Zúquete

n: 15 Fevereiro 1907, f: 21 Outubro 1907
  • Nascimento: 15 Fevereiro 1907; Leiria
  • Falecimento: 21 Outubro 1907; Leiria
o responsável por este sítio agradece quaisquer outras indicações sobre este indivíduo que podem ser enviadas para o nome referido no "pé de página"

José de Oliveira Zúquete

n: cerca de 1793, f: 22 Novembro 1883

Familia: Maria da Encarnação [...] f: a 1873

o responsável por este sítio agradece quaisquer outras indicações sobre este indivíduo que podem ser enviadas para o nome referido no "pé de página"

José de Oliveira Zúquete

n: 26 Janeiro 1853, f: 1 Maio 1926

  • Nota: Compositor leiriense nascido a 26 d Janeiro de 1853, filho de António de Oliveira Zúquete e c Maria de Jesus Zúquete. Dedicou as horas de ócio que a sua lavoura lhe concedeu, quer aos prazeres da música, que cultivou com o maior entusiasmo, quer ao cumprimento dos deveres inerentes aos cargos oficiais que desempenhou na qualidade de comissário de polícia e na de juiz substituto da comarca de Leiria. Dedicou-se particularmente à música ligeira. Dela nos deixou manuscritas algumas das suas melhores composições; Parte delas encontra-se arquivada no Arquivo Distrital de Leiria, por obsequiosa deferência de um dos seus sobrinhos-netos, o Eng Alberto Zúquete. A parte restante achava-se nas mãos de seu neto de nome Alvaro Zúquete, o qual diz tê-las perdido. Faleceu no ano de 1924, em data que não conseguimos apurar. Compôs:

    “Alda”. Opereta em 2 actos. Foi levada pela primeira vez à cena, por um grupo de amadores, no Teatro D. Maria Pia, de Leiria, a 11 c Fevereiro de 1895 e depois a 10 e 14 de igual mês, no ano de 1901 Escreveu a letra João Pereira Gomes, espirituoso versejador, natural da mesma cidade. Compunha-se a orquestra de dois lºs e quarto 2ºs violinos, dois clarinetes, uma flauta, um flautim, dois trombones, dois cornetins, um barítono, um baixo, um contrabaixo, um violoncelo, caixa, pratos e bombo.

    “As Colegiais”. Opereta em 1 acto, com letra de J. Pereira Gomes. Foi representada pela primeira vez a 11 de Fevereiro de 1895, conjuntamente com a Alda, no referido Teatro D. Maria Pia. Desta composição vimos apenas uma valsa manuscrita, para piano, in 4.°, de 6 pp., cópia de Luís António no Arquivo Distrital de Leiria. Ignoramos qual a composição da orquestra. É natural que fosse idêntica à sua sua congénere, acima descrita.

    Além destas, escreveu J. Zúquete mais as seguintes operetas:

    “A Condessa Helena”. Representada a 1ª vez no teatro D. Maria Pia em 24 de Janeiro de 1904 pelo Grupo Dramático Leiriense original de João Pereira Gomes e musica de José Oliveira Zùquete.

    “O Galo do Regedor”. Desta opereta sabemos apenas que foi escrita de colaboração com António Dias Costa e que da letra haviam sido seus autores os leirienses António de Sousa Bento e Manuel Duarte Monteiro.

    Entre o número dos escritos de J. Zúquete, conta-se uma pequena peça de música sacra intitulada “Avé-Maria”, cujo paradeiro não conseguimos descobrir.

    ( Correio de Leiria, de 17 e 24-11-1895; Homenagem aos Exmo Srs. João Pereira Gomes e José d’Oliveira Zúquete, Leiria, 1901; O Leiriense, de 13-VH-1901;, Leiria Ilustrada, de 26-1-1905; Bertino Daciano, “Leiria e a Múiica” sep. do Semanário de Leiria «Linha Geral» (1933)).
  • Enterro: Cemiterio de Leiria
  • Nascimento: 26 Janeiro 1853; Leiria, Leiria, Leiria; (ADLeiria, Leiria, Sé, Baptisados, fls 275)
  • Baptism: 7 Fevereiro 1853; Sé, Leiria, Leiria; (ADLeiria, Leiria, Sé, Baptisados, fls 275)
  • Casamento: 25 Abril 1875; Leiria, Leiria; Ver rectificação a ADleiria,Leiria, Leiria, Casamentos, Liv 1882, fl. 50 e 50v, nº 10); Casado(a) com=Cândida Rosa da Silveira Belo
  • Nota: 1925; Inventario Orfanológico (ADLeiria, mç 39, 1, 1, Proc. 522) sendo invantariante Alvaro Mata da Silveira Zúquete
  • Falecimento: 1 Maio 1926; Largo Cândido dos Reis, 2, Leiria, Leiria, Leiria

Familia: Cândida Rosa da Silveira Belo n: 5 Out 1856, f: 12 Mai 1925

o responsável por este sítio agradece quaisquer outras indicações sobre este indivíduo que podem ser enviadas para o nome referido no "pé de página"

José de Oliveira Zúquete

n: 2 Agosto 1856, f: 2 Maio 1882
  • Nascimento: 2 Agosto 1856; Soure
  • Falecimento: 2 Maio 1882; Soure
o responsável por este sítio agradece quaisquer outras indicações sobre este indivíduo que podem ser enviadas para o nome referido no "pé de página"

José de Oliveira Zúquete

n: 24 Janeiro 1897, f: 1922
  • Nascimento: 24 Janeiro 1897; Soure
  • Falecimento: 1922; Talvez em Soure e nesta data
o responsável por este sítio agradece quaisquer outras indicações sobre este indivíduo que podem ser enviadas para o nome referido no "pé de página"

José Gonçalo de Pais Estrela da Silveira Zúquete

n: 27 Abril 1975
  • Nascimento: 27 Abril 1975; Leiria
o responsável por este sítio agradece quaisquer outras indicações sobre este indivíduo que podem ser enviadas para o nome referido no "pé de página"

José Júlio da Silveira Zúquete

n: 29 Janeiro 1903, f: 27 Março 1972

Familia: Rafaela Rito Estrela n: 6 Set 1910, f: 24 Abr 1989

o responsável por este sítio agradece quaisquer outras indicações sobre este indivíduo que podem ser enviadas para o nome referido no "pé de página"